Descobri a verdade sobre as histórias de amor. Você se encanta, na outra semana está rindo com ele e aos poucos, vai se entregando. Começa a precisar mais dele tanto de corpo e alma, os braços dele se tornam seu refúgio e você continua se dando até que a transferência de experiências e corações se completa. Aí ele se torna sua vida e a sua, a vida dele. Tão clichê porém, intenso para os dois. Paixão para cá, amor aqui. Noites de frio juntinhos, um o mundo do outro. E nada mais faz sentido, logo as provocações bobas começam. Ciúmes? Presente! Forma de mostrar posse e amor. Bobagem. E aquela briga se desencadeia, o que era bobagem vira verdade...Perdão meu amor. Dessa vez passa, e logo o para sempre volta a existir. Porém, um dia a briga foi feia e tudo terminou. Ele insiste, te liga, manda mensagens e te procura em todos os lugares. E você por medo de se machucar, recua. Se faz de durona e sabe que está quebrando por dentro. Até que um dia ele desiste e você também. E que comece o espetáculo da dor e frustração, por favor. Vocês se reencontram, e o olhar é o mesmo. Batimentos acelerados, olho no olho, vontade de te-lo tão perto novamente. Seu egoísmo fala mais alto. Você chora, e ele ainda te quer de volta. Tenta mostrar ao mundo que está feliz e ele faz a mesma coisa, em um lindo teatrinho. Até que aparece a outra, toda falsa para cima dele. Ela se dissimula, e em poucos dias consegue o que quer: Ele. Você sofre e se queima mais um pouco. Não sociedade, eu não ligo para isso - Mentira! Mente mande esse coração idiota parar de insistir e acreditar. Ele está com outra, mas ainda te ama. Você está sozinha acreditando que ele ama verdadeiramente aquela ''galinha''. O sofrimento vem, e derruba. Histórias de amor são assim, para serem contadas e jamais presenciadas sem um triste fim. Pessoas que se amam, continuam se amando mesmo distante e com outras pessoas ao seu redor. O sentimento é imbatível e ninguém jamais conseguirá substituir aquele alguém. Você não esquece, e enche os olhos ao contar com saudade daquela história para alguém. Ainda sente falta.